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A automação e a inteligência artificial são hoje tecnologias essenciais para a Justiça. “A inteligência artificial no Judiciário veio para ficar. Ela permitirá um aumento significativo na produtividade e na qualidade do trabalho como ferramenta de automação e apoio à decisão”, explica o juiz auxiliar da Presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Bráulio Gusmão.

Para apoiar os tribunais de todo o país a ampliarem ainda mais a automação, em abril de 2020, em meio à pandemia do novo coronavírus, o CNJ lançou o Programa de Formação para Automação Avançada no Processo Judicial Eletrônico (PJe). O Programa já reuniu quase 2 mil pessoas – entre magistrados, servidores e colaboradores das áreas de tecnologia – em 14 módulos, todos à distância. Nesta sexta-feira (28/8), será realizado o último módulo desse primeiro ciclo da capacitação.

“Houve uma adesão maciça dos tribunais. O número de participantes sempre foi superior a 100 pessoas. Em alguns eventos, chegamos a ter até mais de 200 pessoas acompanhando. Considerando que o webinar é ao vivo e toda semana, realmente há um interesse muito grande dos tribunais”, afirma Gusmão.

O CNJ vem desenvolvendo diversas aplicações para dar maior celeridade aos serviços da Justiça. O mais recente foi o lançamento do Resolve Execução Fiscal. Dados do Justiça em Números 2020 mostram que os processos de execução fiscal representam 70% das execuções pendentes no Poder Judiciário, com tempo de giro do acervo de 6 anos e 7 meses. E, ao usar a automação e a inteligência artificial, a triagem dos processos, por exemplo, passará de um ano para ser realizada para ser feita em dias pelos robôs do sistema.

Segundo Gusmão, esse é um movimento contínuo. “Os tribunais estão buscando novas formas de automação. Eles já começaram a utilizar diversas soluções que o CNJ oportunizou. E isso está ocorrendo de forma incremental, aproveitando o conteúdo de cada webinar para poder evoluir seu trabalho. E, como o volume de informações foi muito grande, os tribunais estão se preparando e planejando.”

A conclusão desse ciclo do Programa de Formação fortalece as bases para que o tema siga evoluindo dentro do Judiciário. “O terreno está preparado. Essa gestão foi de organização, de fundação dos elementos necessários. E o próximo ciclo será de expansão, para avançar muito no tema e aprimorar ainda mais a Justiça”, explica o juiz auxiliar da Presidência do CNJ, Bráulio Gusmão.

Fonte: Conselho Nacional de Justiça

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