O Conselho Nacional de Justiça divulgou as iniciativas vencedoras da 12ª edição do prêmio Conciliar é Legal. A entrega será realizada no dia 24 de maio, com transmissão ao vivo pelo canal do CNJ no YouTube.
CNJ divulga projetos vencedores do 12º Prêmio Conciliar é Legal
Na modalidade Boas Práticas, foram premiadas iniciativas em seis categorias: Tribunal; Juiz/Juíza individual; Ensino Superior; Instrutores de mediadores e conciliadores; Mediação e conciliação extrajudicial; e Demandas complexas ou coletivas.
Na categoria Tribunal, o vencedor foi o Tribunal de Justiça da Bahia com o “Sistema de Negociação Virtual”. E o Tribunal de Justiça de Goiás recebeu menção honrosa pelo “Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Saúde – Cejusc da Saúde”.
Já a juíza Monique Martins Saraiva, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, foi a premiada na categoria Juiz/Juíza Individual com o Jefinho, robô de atendimento por WhatsApp. E a menção honrosa ficou com a juíza do Tribunal de Justiça de Sergipe Maria Luiza Foz Mendonça pelo projeto “Contas em Dia”.
Na categoria Ensino Superior, o prêmio foi para o Centro Universitário Nobre de Feira de Santana (BA), com a realização do “1º Mutirão de Audiências de Conciliação Telepresenciais”. E a Universidade Federal Rural do Semi-Árido levou a menção honrosa com a prática “Nas veredas do diálogo e do acesso à Justiça”.
O grupo de tutores e tutoras do “Curso Formação de Conciliadores – Parte Teórica – em EaD”, desenvolvido por nove juízes e juízas federais que atuam como instrutores e outros cinco que atuam no Centro de Estudos Judiciários do Conselho da Justiça Federal, levou o prêmio na categoria Instrutores de Mediadores e Conciliadores. Enquanto na categoria Mediação e Conciliação Extrajudicial, a vencedora foi a empresa Mediato Consultoria Estratégica com a prática “Efetividade da mediação extrajudicial em reclamações formalizadas perante o Procon”. A empresa MediaRSeg Tecnologias e Serviços de Negociação recebeu menção honrosa nessa categoria com o projeto “Resolução Extrajudicial On-Line de Conflitos no Setor de Seguros”.
E o projeto ODR Tec, apresentado pela juíza Déa Marisa Brandão Cubel Yule, pela coordenadora Levi e pela mediadora Talita Guerra, todas do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região, foi premiado na categoria Demandas Complexas ou Coletivas. A menção honrosa nessa categoria ficou com a iniciativa “Ampliação e democratização do acesso dos povos indígenas do Amapá à Justiça Federal de forma participativa e com fomento à utilização de soluções conciliatórias e restaurativas”, realizada pelo juiz do TRF-1 Leonardo Hernandez Santos Soares em parceria com a Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Amapá e Norte do Pará.
Maior produtividade
Além das boas práticas, o Conciliar é Legal reconhece os tribunais que apresentaram maior produtividade no período de novembro de 2020 a outubro de 2021 e os que firmaram o maior número de acordos durante a XVI Semana Nacional da Conciliação, realizada de 8 a 12 de novembro do ano passado.
Na Justiça estadual, o vencedor foi o TJ-GO, que também recebeu menção honrosa por ter obtido o maior número de acordos durante a Semana da Conciliação. Na Justiça Federal, o prêmio foi para o Tribunal Regional Federal da 2ª Região e a menção honrosa ficou com TRF1. E, na Justiça do Trabalho, o Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região teve o melhor resultado, com o Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região levando a menção honrosa.
Criado em 2010 pelo CNJ, o Prêmio “Conciliar é Legal” tem como principal objetivo, identificar, disseminar e estimular ações que contribuem para pacificar conflitos por meio da conciliação e da mediação. Com informações da Assessoria de Imprensa do CNJ.
Fonte: ConJur